testemunho vivo do património cinematográfico
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sobre

Como nasceu
o que fazemos

Privado de memória, o homem torna-se prisioneiro de uma existência ilusória, ao ficar à margem do tempo, ele é incapaz de compreender os elos que o ligam ao mundo exterior - em outras palavras, vê-se condenado à loucura.
— Andrei Tarkovsky, in Esculpir o Tempo
 

Como nasceu

“Este projeto de investigação, surge num contexto de dar continuidade à minha investigação de doutoramento. Nesta, trabalhei a obra do Director de Fotografia, Acácio de Almeida, um imaginativo criador que deu um dos contributos mais significativos para o cinema português.

Fotograma de vídeo de entrevista de Raquel Paulo Rato a Acácio de Almeida, 2011 Lisboa

Fotograma de vídeo de entrevista de Raquel Paulo Rato a Acácio de Almeida, 2011 Lisboa

Na minha investigação, recolhi material sonoro e audiovisual de vários testemunhos do cinema português. Estes documentos audiovisuais, originais e de grande riqueza, fizeram-me reflectir sobre a necessidade da sua salvaguarda, teorização e divulgação.
Deparei-me que há todo um trabalho a desenvolver neste sentido e que teria de alargá-lo a outros testemunhos vivos que fazem parte do cinema português, contribuindo para a sua História através do seu património vivo.

Assim surgiu o projecto de investigação: 
Palavras em movimento: testemunho vivo do património cinematográfico.

É um espaço pioneiro de reflexão que reune investigadores nacionais e internacionais na troca de saberes criando redes de partilha institucionais/culturais, na divulgação do cinema português e seus autores. O projeto dá os primeiros passos na criação de um arquivo que surge como forma sistematizada das memórias e que será material primordial para estudos científicos cinematográficos portugueses.” - Raquel Paulo Rato

Acácio de Almeida como assistente do director de fotografia João Moreira, no filme A Cruz de Ferro (1967) de Jorge Brum do Canto. Fotografia cedida por cortesia de Acácio de Almeida

Acácio de Almeida como assistente do director de fotografia João Moreira, no filme A Cruz de Ferro (1967) de Jorge Brum do Canto. Fotografia cedida por cortesia de Acácio de Almeida

O que fazemos

O projeto preserva a história cinematográfica portuguesa não oficial

Recolher memórias através de entrevistas a testemunhos vivos do passado e do presente cinematográfico, valorizando as memórias e recordações de indivíduos que trabalharam no cinema português; Promover a investigação, a formação, educação através de outros formatos, como o vídeo.

Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português

Através da recolha de memorias dos testemunhos orais dos principais intervenientes do português, a partir da década de 1960-1980, valorizando-as com vista a constituir um Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português.

Promover a investigação, a formação, educação através de outros formatos, como o vídeo

Promover workshops de História Oral para que os destinatários possam desenvolver e por em prática projectos escolares e comunitários baseados na criação e utilização de fontes orais e arquivos orais/ audiovisuais.

Entrevistas filmadas

O suporte usado é o vídeo digital, uma tecnologia já consolidada, com a preocupação de gerar e disponibilizar novas fontes para a pesquisa em história cinematográfica portuguesa, com o registo de imagem/som. Arquivo digital (audiovisual) de memória do cinema português.

Coordenação

Raquel Paulo Rato (IHC FCSH NOVA)

Raquel Paulo Rato, Cineasta e Investigadora

Raquel Paulo Rato, Cineasta e Investigadora

Equipa artística e técnica​

Raquel Paulo Rato (Realização, Montagem, Produção, Guião e Condução das entrevistas)
Edmundo Díaz Sotelo (Direção de Fotografia e Som)
Nuno Manuel Pereira (Montagem)

Criação de Parcerias Nacionais
e Internacionais

  • PNC - Plano Nacional de Cinema

    Elsa Mendes (PNC)

  • “O Plano Nacional de Cinema (PNC) é uma iniciativa conjunta da Presidência do Conselho de Ministros, através do Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, e do Ministério da Educação e Ciência, pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, (…) e operacionalizado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), pela Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema e pela Direção-Geral da Educação (DGE).

O PNC está previsto como um programa de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar, garantindo instrumentos essenciais e leitura e interpretação de obras cinematográficas junto dos alunos das escolas abrangidas pelo programa.”

Boletins do PNC - Plano Nacional de Cinema

  • Abril 2019 (pág. 5)

  • Novembro 2019 (pág. 14)

  • UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas/ Brasil

    Ana Carolina Maciel (UNICAMP, BRASIL)

    “A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.”